O Brasil assumiu a liderança mundial na tributação sobre consumo e passa a ter o maior imposto do mundo em 2025, após a aprovação da reforma tributária. Com a criação do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), a alíquota estimada chega a 28%, superando países que até então lideravam esse ranking.
O novo modelo unifica tributos federais, estaduais e municipais sobre bens e serviços, substituindo impostos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. Apesar do discurso de simplificação do sistema, especialistas apontam que a inclusão de exceções, regimes especiais e benefícios setoriais elevou significativamente a alíquota final.
Com isso, o Brasil passa a ocupar o topo do ranking global de impostos sobre consumo, ultrapassando países como a Hungria, que até então detinha a maior alíquota desse tipo de imposto. Na prática, isso significa que produtos e serviços consumidos pela população passam a carregar a maior carga tributária do mundo nesse modelo.
Economistas alertam que o impacto tende a ser sentido principalmente pela população de baixa e média renda, já que o IVA incide diretamente sobre o consumo e é considerado um imposto regressivo, pesando proporcionalmente mais sobre quem ganha menos.
A aprovação do novo imposto intensificou o debate sobre carga tributária no país, com críticas de que, apesar da promessa de simplificação, o Brasil consolida em 2025 uma posição inédita: líder mundial em imposto sobre consumo, com efeitos diretos no custo de vida e no poder de compra da população.







