Artistas alinhados à esquerda estão intensificando a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avançar com a criação de novos tributos, especialmente sobre serviços de streaming e grandes empresas de tecnologia.
A mobilização ganhou força quando membros do setor cultural e nomes ligados à produção audiovisual passaram a defender publicamente a necessidade de maior taxação de plataformas como Netflix, Disney+, Amazon Prime e YouTube, sob o argumento de que isso fortaleceria a produção cultural nacional.
No entanto, críticos apontam que o real interesse de muitos desses artistas é lucrar mais e proteger seu mercado, enquanto a população será quem pagará o preço: os custos desses novos impostos tendem a ser repassados aos consumidores, tornando as assinaturas e serviços digitais ainda mais caros.
Entre os artistas que defendem a medida, alguns afirmam que a arrecadação poderia ser revertida para o fomento de conteúdo brasileiro e incentivo a produções independentes. Por outro lado, especialistas alertam que criar ou ampliar impostos sobre serviços digitais apenas agrava a carga tributária da população e favorece interesses específicos do setor cultural.
O governo Lula demonstra algum interesse em atender às demandas, mas também busca equilibrar a pressão dos artistas com considerações econômicas, já que muitas das empresas impactadas são grandes corporações internacionais com forte atuação no Brasil. A discussão sobre a criação de novos impostos ainda está em curso, com pressão intensa de artistas e representantes do setor cultural nas redes sociais e na mídia.







