Manifestações organizadas contra a proposta de anistia registraram baixa adesão em diversas capitais do país e ficaram marcadas pelo esvaziamento e pela falta de mobilização popular. Em vários estados, o número reduzido de participantes chamou atenção, assim como a desorganização dos atos, com registros de manifestantes tendo dificuldades até para segurar cartazes e faixas durante os protestos.
Os atos foram convocados por movimentos e grupos alinhados à esquerda e tinham como objetivo pressionar o Congresso contra qualquer tipo de anistia. No entanto, o que se viu nas ruas foi um contraste entre o discurso adotado nas redes sociais e a realidade presencial, com concentração pequena de pessoas e impacto limitado.
A mobilização fraca foi observada em diferentes regiões do país, reforçando a percepção de que o tema não encontra grande apoio popular fora de nichos políticos específicos. Vídeos que circulam nas redes mostram protestos esvaziados e cenas que rapidamente viraram alvo de comentários e críticas.
Além disso, a manifestação expôs uma contradição apontada por críticos: muitos dos participantes defendem o fim da anistia enquanto apoiam o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi beneficiado por anistia no passado. Para opositores do movimento, o discurso adotado nos atos ignora esse histórico e enfraquece o argumento moral apresentado pelos organizadores.
O fracasso da mobilização reacende o debate sobre seletividade política e coerência nos discursos públicos, além de levantar questionamentos sobre o real alcance e representatividade desses protestos no cenário nacional.
Veja o vídeo que viralizou:







