O cantor Caetano Veloso, que já foi beneficiado por anistia no passado, voltou a se manifestar publicamente sobre questões políticas e jurídicas ao convocar a população contra a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em suas redes sociais, ele fez um chamado para que cidadãos participem de movimentos contrários à medida, que, segundo ele, representa um retrocesso no combate à impunidade.
A iniciativa de Caetano se soma à de outros artistas que também criticam a proposta, incluindo Gilberto Gil e Chico Buarque. Para eles, a anistia, se aprovada, pode enfraquecer a responsabilização por crimes graves e criar precedentes perigosos para o futuro.
Em sua postagem, Caetano afirmou que a proposta é inaceitável, referindo-se a ela como a “PEC da bandidagem”, e reforçou que a participação da população é essencial para pressionar autoridades e garantir que a lei seja cumprida. O cantor destacou que, embora tenha sido anistiado no passado, entende que este tipo de medida não pode ser aplicado de forma a prejudicar o princípio da responsabilização legal e da justiça.
O posicionamento de Caetano gerou repercussão nas redes sociais, provocando debates intensos entre apoiadores e críticos da medida. A convocação evidencia o engajamento de artistas em questões de caráter político e legal, mostrando que figuras públicas seguem ativamente acompanhando propostas legislativas e influenciando a opinião pública sobre temas de grande relevância para o país.







