O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, provocou uma grave crise diplomática ao atacar publicamente o governo brasileiro, responsabilizando a extrema-direita — e se referindo explicitamente aos apoiadores de Bolsonaro como “extremistas” — pelas mortes ocorridas durante a recente operação policial no Rio de Janeiro.
Em uma postagem carregada de ideologia em sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), Petro ligou diretamente a ação das forças de segurança brasileiras à suposta influência de ideias de extrema-direita, escalando um conflito interno do Brasil para o palco internacional.
Ataque Direto à Política de Segurança Brasileira:
O presidente colombiano criticou com veemência a “Operação Contenção”, ação das forças de segurança que visava desarticular facções criminosas e resultou em um número significativo de mortes. Segundo Petro, a estratégia de combate ao crime baseada na letalidade é um fracasso absoluto e precisa ser substituída por um modelo de “segurança humana”. Ao chamar os apoiadores de Bolsonaro de “nazistas”, Petro não apenas politiza a tragédia, mas transforma um debate interno em uma acusação internacional de conotação extrema.
Repercussão Explosiva:
A declaração gerou indignação no Brasil. Para aliados do ex-presidente, trata-se de uma interferência externa inadmissível, um ataque à soberania nacional e uma distorção do combate ao crime organizado. Para críticos da política de segurança, a fala reforça a narrativa de que a abordagem brasileira foca excessivamente na letalidade e na repressão, desrespeitando direitos humanos.
O episódio evidencia a profunda polarização ideológica na América Latina e demonstra como líderes regionais têm usado plataformas digitais para inflamar conflitos políticos transfronteiriços, ultrapassando qualquer limite diplomático.







