A montadora britânica Jaguar decidiu demitir o executivo responsável por uma campanha publicitária recente que foi amplamente criticada por consumidores e analistas por adotar uma abordagem considerada “woke”. A ação de marketing, que priorizou pautas ideológicas em detrimento da identidade tradicional da marca, gerou forte rejeição nas redes sociais e entre clientes históricos da empresa.
A campanha buscava reposicionar a Jaguar com discursos ligados a ativismo político e social, mas acabou provocando o efeito contrário. Críticas apontaram que a marca abandonou valores associados a desempenho, luxo e engenharia para aderir a narrativas ideológicas que pouco dialogam com seu público consumidor.
A repercussão negativa impactou diretamente a imagem da empresa, levando a Jaguar a rever sua estratégia de comunicação. A demissão do executivo é vista como uma tentativa de conter danos, recuperar credibilidade e sinalizar ao mercado que a montadora pretende se afastar desse tipo de abordagem.
Nos últimos anos, diversas empresas globais enfrentaram reações semelhantes após adotarem campanhas com forte carga ideológica. O caso da Jaguar reforça o debate sobre até que ponto marcas devem se envolver em pautas políticas sem comprometer sua base de clientes e seus resultados comerciais.






