O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passou a incentivar homens brancos que se considerem vítimas de discriminação a denunciarem o que classificam como “racismo” no ambiente de trabalho. A orientação foi divulgada por integrantes de sua administração e se insere no discurso do governo de que políticas de diversidade e inclusão estariam prejudicando trabalhadores brancos, especialmente homens.
A iniciativa envolve a Equal Employment Opportunity Commission (EEOC), agência federal responsável por aplicar as leis de direitos civis no emprego. Segundo a direção do órgão, homens brancos que alegarem discriminação por raça ou sexo também podem registrar queixas formais e, caso o caso seja comprovado, ter direito a reparação, já que a legislação americana proíbe discriminação contra qualquer grupo.
A medida faz parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump de questionar programas de diversidade, equidade e inclusão, frequentemente criticados por aliados do presidente como políticas ideológicas. Críticos afirmam que não há evidências de discriminação estrutural contra homens brancos e alertam que o discurso pode esvaziar o sentido histórico das leis de direitos civis, criadas para combater desigualdades persistentes nos Estados Unidos.







