O SBT tem movimentado os bastidores da televisão brasileira em uma potencial investida para reforçar sua programação: a emissora estaria em conversas com a jornalista Fátima Bernardes para atraí-la como um dos nomes centrais de sua grade a partir de 2026. A ideia seria usar Fátima como símbolo de credibilidade e solidez editorial, algo que poderia atrair anunciantes e reposicionar o canal no competitivo cenário da TV aberta.
No entanto, a possível contratação também levanta questionamentos. Recentemente, o SBT tem sido criticado pelo público por um aparente alinhamento mais à esquerda, especialmente após a participação do presidente Lula e da primeira-dama Janja no lançamento do SBT News. A chegada de Fátima Bernardes, conhecida por sua trajetória em veículos mais tradicionais e por sua imagem de jornalista engajada, poderia reforçar essa percepção de aproximação com pautas políticas de esquerda, afastando parte do público que ainda vê o canal como historicamente apartidário.
Fátima, que deixou a Globo e desde então tem trabalhado em projetos digitais e participações pontuais, poderia assumir um projeto de âncora ou liderança editorial em um formato híbrido, reunindo jornalismo tradicional com conteúdo autoral. Se confirmada, a contratação tem potencial para trazer credibilidade, mas também pode intensificar debates sobre o posicionamento político do canal, dividindo opiniões entre público e anunciantes.
O movimento ocorre em um momento em que o SBT busca se reposicionar, mas também expõe um dilema: reforçar sua imagem editorial com nomes de peso ou manter a percepção de neutralidade que historicamente o público atribuía à emissora. Fátima Bernardes, com sua trajetória consolidada no jornalismo brasileiro, certamente traria visibilidade, mas sua associação ao canal pode gerar questionamentos sobre possíveis inclinações políticas no conteúdo veiculado.






