A Procuradoria-Geral da República pediu a suspensão da acareação que colocaria frente a frente representantes do Banco Master, do BRB e um diretor do Banco Central. Na prática, isso significa impedir, ao menos por enquanto, que os envolvidos sejam reunidos para explicar contradições nos depoimentos já prestados sobre o caso.
A acareação é usada quando autoridades entendem que há versões conflitantes e querem que os investigados se expliquem diretamente, cara a cara. Ao pedir a suspensão, a PGR avalia que esse confronto não deve acontecer agora, seja por questões técnicas, jurídicas ou pelo estágio das investigações.
O pedido chama atenção porque a acareação era vista como um momento-chave para esclarecer quem disse a verdade e quem está omitindo informações no episódio envolvendo o Banco Master e sua relação com o sistema financeiro.
Com a suspensão, o processo pode atrasar o esclarecimento dos fatos, mantendo dúvidas abertas sobre responsabilidades e decisões tomadas. O caso segue cercado de pressão política e institucional, aumentando a percepção de que há interesses sensíveis em jogo.






