O representante da União Brasileira dos Caminhoneiros, Chicão Caminhoneiro, esteve na Presidência da República na terça-feira, 2 de dezembro de 2025, para protocolar um documento informando oficialmente sobre uma paralisação geral da categoria, prevista para quinta-feira, 4 de dezembro de 2025. A ida ao Planalto ocorreu após semanas de articulação e crescentes reclamações dentro do setor.
Acompanhado do desembargador aposentado Sebastião Coelho, Chicão afirmou que o plano de greve foi elaborado “a várias mãos” e expressa o esgotamento dos caminhoneiros diante das condições de trabalho e dos custos que afetam o transporte rodoviário. Ele também reforçou que o movimento não teria “cunho político” e pediu que os participantes respeitem a legislação, garantindo o livre trânsito das pessoas.
O desembargador Coelho declarou que ofereceria apoio jurídico ao grupo e que novas orientações seriam divulgadas conforme a mobilização avançasse. A combinação de apoio institucional, desgaste econômico e pressão de bases regionais aumentou a expectativa de que o movimento realmente ocorra na data anunciada.
Nos bastidores do governo, há preocupação com o impacto de uma paralisação nacional, especialmente em setores como abastecimento, logística e transporte de cargas essenciais. O episódio reacende a memória da paralisação de 2018, quando caminhoneiros pararam por 10 dias e provocaram desabastecimento generalizado e fortes impactos econômicos.






