Após a prisão de Thiago Schutz, um dos nomes mais conhecidos ligados ao movimento Red Pill no Brasil, grupos feministas passaram a defender abertamente que o Red Pill seja investigado e até criminalizado. Para essas organizações, o movimento estimula hostilidade contra mulheres e reforça discursos que atacam especialmente mães solteiras, tratadas por muitos redpillers como “problemáticas” ou “indignas” de relacionamentos.
Segundo as lideranças feministas, o Red Pill não se limita a debates sobre comportamentos ou dinâmicas de relacionamento, mas alimenta um ambiente de ódio e desvalorização da mulher. Elas afirmam que essa ideologia incentiva estigmas, dissemina generalizações sobre mulheres e cria um clima de agressividade que afeta diretamente a segurança e o bem-estar feminino, tanto online quanto fora das redes.
Já os seguidores do Red Pill defendem que não há incitação ao ódio, mas sim a apresentação do que chamam de “pílulas de realidade” para homens. Eles alegam que apenas expõem verdades duras sobre relacionamentos modernos, justiça familiar, pensão, guarda e expectativas sociais que, segundo eles, colocariam homens em desvantagem. Para esses grupos, o movimento representa uma forma de despertar masculino e de proteção emocional diante de um mundo que consideram desfavorável aos homens.
O caso envolvendo Thiago Schutz reacendeu o debate nacional sobre limite da liberdade de expressão, discurso de ódio e responsabilidade nas redes sociais. Agora, cresce a pressão pública para que as autoridades avaliem se o Red Pill deve ser enquadrado como risco social ou se permanece como um movimento de opinião. E você? Quem está certo nessa discussão: os grupos feministas ou os redpillers? Comente sua opinião!





