O Parlamento da Grécia aprovou uma reforma trabalhista que autoriza jornadas de até 13 horas diárias em situações excepcionais. A proposta, apresentada pelo governo conservador, provocou forte reação de sindicatos e partidos de oposição, que organizaram greves e protestos em várias cidades do país.
Milhares de trabalhadores foram às ruas protestar contra a medida, classificando-a como uma decisão ultrapassada e injusta. O partido de esquerda Syriza se recusou a participar da votação e chamou o texto de “aberração legislativa”. Já o governo afirma que a nova regra é opcional, válida apenas para o setor privado e por até 37 dias ao ano.
Segundo as autoridades gregas, a medida só se aplica a profissionais com um único emprego, já que quem possui mais de um vínculo já pode ultrapassar essa carga horária. O governo argumenta que o objetivo é dar mais liberdade de escolha aos trabalhadores e atualizar a legislação de acordo com a realidade moderna do mercado.
O tema reacendeu o debate sobre jornada de trabalho em outros países, como o Brasil, onde as leis são bem mais rígidas. Aqui, a Constituição Federal e a CLT determinam 8 horas diárias e 44 semanais, com direito a compensações ou reduções por acordo coletivo. Além disso, há movimentos e propostas que buscam diminuir o tempo de trabalho, como a escala 4×3, que defende quatro dias de trabalho e três de descanso, priorizando a saúde e o equilíbrio de vida.
Enquanto a Grécia amplia o limite de horas, o Brasil segue discutindo como reduzir a jornada sem prejudicar a economia. 💬 E você, o que acha dessa diferença? Acredita que o futuro deve ser de mais horas de trabalho ou de mais tempo para viver? Deixe sua opinião nos comentários!






