O governo Lula entra na reta final de 2025 pressionado por uma de suas promessas mais ambiciosas: erradicar a fome no Brasil até 2026. A meta, anunciada ainda na campanha, foi apresentada como um compromisso moral e político do atual governo, que prometeu recolocar o país no Mapa da Fome “para sair dele em seguida”. Agora, com menos de um ano para o prazo final, cresce o debate sobre o que realmente avançou e o que ainda falta ser feito.
Programas de transferência de renda, ações de incentivo à agricultura familiar e políticas de segurança alimentar foram ampliados, mas especialistas afirmam que o desafio é maior do que apenas aumentar investimentos. O país enfrenta inflação alta de alimentos, dificuldades logísticas e desigualdade regional acentuada, fatores que ainda deixam milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Mesmo com esforços oficiais, os números seguem distantes do cenário ideal prometido.
Críticos apontam que a promessa foi ousada demais para ser cumprida em tão pouco tempo e cobram resultados práticos mais consistentes. Já aliados do governo dizem que a fome só será superada de forma sustentável com continuidade das políticas e apoio federativo, e argumentam que a instabilidade econômica internacional prejudicou a execução das metas. Com o relógio avançando, o tema volta ao centro da disputa política.
A questão agora é: o governo conseguirá entregar essa promessa antes do fim do mandato? O debate segue quente — comente abaixo o que você acha: Lula vai cumprir a promessa ou ficará no discurso?





