O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quarta-feira o decreto que oficializa o reajuste do salário mínimo para R$ 1.621 em 2026, um aumento de R$ 103 em relação ao valor atual. O novo piso salarial passa a valer a partir de janeiro, com pagamento nos salários recebidos a partir de fevereiro do próximo ano.
O reajuste segue a política de valorização do salário mínimo, que leva em conta a inflação medida pelo INPC e a reposição do poder de compra dos trabalhadores de menor renda. A medida impacta diretamente milhões de brasileiros, incluindo aposentados, pensionistas e beneficiários de programas sociais vinculados ao piso nacional.
Em declaração sobre o reajuste, o presidente Lula afirmou que a política de aumento do salário mínimo é fundamental para reduzir desigualdades e melhorar as condições de vida da população mais pobre. Segundo ele, “o pobre vai voltar a viver bem nesse país”, em referência ao compromisso do governo com a valorização da renda básica.
O governo argumenta que o aumento real do salário mínimo ajuda a estimular a economia, especialmente o comércio local, já que a maior parte dessa renda é destinada ao consumo de itens essenciais, como alimentação, moradia e transporte.
Por outro lado, críticos alertam para o impacto do reajuste nas contas públicas e defendem cautela na política de aumentos, destacando que, apesar do reajuste, o salário mínimo ainda enfrenta dificuldades para acompanhar o custo de vida em diversas regiões do país.







