senador Flávio Bolsonaro afirmou que pretende defender a privatização da Petrobras e de outras estatais caso venha a disputar e vencer uma eleição para o Executivo. Segundo ele, o objetivo é promover um Estado mais enxuto, reduzir gastos públicos e modernizar a gestão, seguindo modelos adotados por países desenvolvidos.
Flávio argumenta que o governo brasileiro mantém uma estrutura pesada e ineficiente, com empresas estatais que, na visão de críticos do modelo, acabam servindo mais a interesses políticos do que ao cidadão. Embora o senador não tenha usado a expressão diretamente, o discurso se apoia na crítica recorrente de que estatais frequentemente se transformam em cabides de emprego, utilizados por políticos para acomodar aliados e indicações partidárias.
Além da questão administrativa, o tema da corrupção também aparece no debate. Casos emblemáticos como o escândalo do Petrolão, que revelou um amplo esquema de desvios bilionários envolvendo a Petrobras, partidos políticos e empreiteiras, são frequentemente citados por defensores das privatizações como exemplo dos riscos da interferência política em empresas controladas pelo Estado.
Para Flávio Bolsonaro, a privatização reduziria a influência política, aumentaria a eficiência e diminuiria a possibilidade de uso das estatais como instrumentos de poder e corrupção. O senador sustenta que o foco do Estado deveria estar em áreas essenciais, como saúde, segurança e educação, e não na gestão direta de empresas.
O debate sobre privatizações volta a ganhar força em meio à polarização política no país, dividindo opiniões entre aqueles que defendem maior presença do Estado na economia e os que veem nas estatais um histórico de ineficiência, aparelhamento político e escândalos de corrupção.






