O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, voltou ao centro de uma polêmica após relatos de que teria interferido diretamente junto ao Banco Central em defesa do Banco Master, alegando enxergar uma possível perseguição à instituição financeira.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, Moraes teria feito contatos diretos com a cúpula do Banco Central, incluindo ligações telefônicas e uma reunião presencial, para tratar da situação do Banco Master, que enfrentava dificuldades financeiras e estava em processo de negociação para venda de ativos.
Nos bastidores, o ministro teria afirmado que o banco estava sendo tratado de forma rigorosa demais por órgãos de fiscalização, levantando a tese de que haveria uma resistência contra a instituição por ela disputar espaço com bancos maiores do sistema financeiro.
Técnicos do Banco Central, no entanto, apontaram indícios de irregularidades financeiras relevantes, incluindo operações bilionárias que levantaram suspeitas e levaram o órgão regulador a endurecer a fiscalização sobre o Banco Master.
O caso ganhou ainda mais repercussão após o avanço de investigações envolvendo a instituição financeira e a prisão de executivos ligados ao banco, o que ampliou o debate sobre a atuação de autoridades públicas em processos que envolvem fiscalização, regulação e possíveis conflitos institucionais.
Até o momento, não houve manifestação oficial detalhada de Alexandre de Moraes nem do Banco Central esclarecendo o teor completo dos contatos relatados. O episódio segue gerando questionamentos políticos e jurídicos sobre os limites da atuação de membros do Judiciário em assuntos regulatórios.






