O CEO Tallis Gomes voltou ao centro de uma polêmica nas redes sociais após a divulgação de um vídeo em que afirma que “não respeita gordo”. A declaração foi amplamente criticada e interpretada como discriminatória, gerando forte reação de usuários, profissionais do mercado e ativistas.
O episódio não é isolado. O mesmo empresário já havia causado indignação anteriormente ao declarar “Deus me livre de mulher CEO”, fala que repercutiu negativamente e o levou a publicar um pedido de desculpas públicas após a pressão nas redes sociais. À época, a declaração foi vista como machista e incompatível com o papel de liderança que ocupa no ambiente corporativo.
Agora, com a nova fala, críticos apontam um padrão de comportamento marcado por comentários ofensivos e preconceituosos. Para muitos, as declarações levantam questionamentos sobre os valores defendidos pelo executivo e se esse tipo de pensamento influencia a cultura das empresas com as quais ele está envolvido.
Especialistas em gestão e comunicação corporativa ressaltam que líderes empresariais têm responsabilidade ampliada, já que suas falas públicas impactam funcionários, consumidores e investidores. Declarações desse tipo, segundo analistas, podem gerar danos reputacionais duradouros e afastar talentos e parceiros.
Até o momento, não há confirmação de um novo pedido de desculpas relacionado à fala sobre pessoas gordas. O caso reacende o debate sobre limites da opinião pessoal, discurso público e o papel social de CEOs em um ambiente cada vez mais atento à conduta de seus líderes.






