O governo federal colocou como prioridade para o primeiro semestre de 2026 a regulamentação do trabalho intermediado por aplicativos, incluindo motoristas e entregadores. A equipe do ministro Guilherme Boulos estuda regras trabalhistas, maior transparência nos algoritmos e, principalmente, novas formas de taxação e recolhimento de impostos das plataformas digitais, formalizando um setor que hoje funciona com poucas obrigações fiscais.
Entre as medidas em discussão estão piso mínimo de remuneração, previdência, seguro e mecanismos de proteção social para quem trabalha dirigindo ou entregando. Segundo integrantes do governo, a regulamentação deve vir acompanhada de cobrança tributária das empresas, o que aumentaria os custos operacionais das plataformas.
Diante desse cenário, o iFood já se manifestou dizendo que a regulamentação pode deixar os pedidos mais caros. A empresa afirma que, com mais encargos trabalhistas e possíveis tributações, os lanches e refeições podem subir de preço, já que parte do custo adicional tende a ser repassado ao consumidor. A discussão reacende o dilema entre proteger trabalhadores sem penalizar usuários.
O tema deve dominar o debate público nos próximos meses, já que qualquer mudança afeta milhões de trabalhadores, restaurantes, motoristas e consumidores. E a pergunta que fica é: regulamentar melhora a vida de quem trabalha ou pesa ainda mais no bolso de quem compra?
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